Crítica: A Dona da Bola – Rádio 520
"A Dona da Bola" – Humor e Determinação nos Bastidores do Basquete
Por CINE 520
"A Dona da Bola" é uma comédia esportiva que oferece uma visão leve e divertida dos bastidores de uma franquia de basquete da NBA. A série acompanha Isla Gordon (Kate Hudson), que assume a presidência do Los Angeles Waves após seu irmão se afastar por um escândalo. Em um ambiente predominantemente masculino, Isla precisa provar sua competência tanto para sua família quanto para o mundo do basquete profissional.
Kate Hudson entrega uma performance carismática, equilibrando humor e emoção ao retratar uma protagonista determinada e espirituosa. O roteiro, co-criado por Mindy Kaling, traz diálogos afiados e situações cômicas, embora em alguns momentos recorra a clichês típicos do gênero.
A ambientação nos bastidores do basquete é convincente e oferece uma visão interessante dos desafios e intrigas da gestão esportiva. No entanto, a série poderia aprofundar mais as dinâmicas internas do esporte e o impacto real das decisões administrativas dentro de uma franquia da NBA.
Um dos pontos altos é a forma como "A Dona da Bola" aborda questões de gênero e liderança feminina, trazendo à tona debates importantes sobre igualdade e respeito no ambiente profissional. A química entre o elenco de apoio também contribui para o ritmo envolvente da série, tornando-a uma experiência leve e agradável.
No fim das contas, "A Dona da Bola" pode não ser uma revolução no gênero, mas cumpre bem o papel de entreter. Com uma protagonista carismática e um enredo divertido, é uma ótima pedida para quem busca um passatempo descontraído – especialmente para relaxar depois da maratona do Carnaval.
Nota: ⭐⭐⭐⭐ (4/5)