Virada histórica do Japão expõe excesso de mudanças de Ancelotti na Seleção Brasileira
Tóquio – O que parecia uma vitória tranquila do Brasil se transformou em um pesadelo no Ajinomoto Stadium. Depois de abrir dois a zero com gols de Paulo Henrique e Martinelli, a Seleção Brasileira sofreu uma virada histórica por 3 a 2 para o Japão, em um amistoso válido pela Copa Kirin 2025.
O destaque negativo ficou com Fabrício Bruno, autor de duas falhas graves que resultaram em gols de Minamino e Ueda. Mas o desastre defensivo não pode ser creditado apenas a um jogador. O técnico Carlo Ancelotti promoveu mudanças em excesso: Richarlison, Joelinton, Matheus Cunha, Rodrygo, Estevão e Caio Henrique entraram no segundo tempo, enquanto Luís Henrique, Paquetá e Carlos Augusto saíram. As alterações, mais de sete em tempo recorde, desorganizaram o time e fizeram a Seleção perder o controle do jogo.
A torcida e a imprensa não pouparam críticas. A sensação geral é que as mexidas constantes de Ancelotti quebraram o ritmo da equipe, mostrando que testar demais pode custar caro, mesmo em amistosos.
O amistoso deixa uma lição clara para a comissão técnica: é preciso equilíbrio entre testes e estabilidade, principalmente a menos de um ano da Copa do Mundo de dois mil e vinte e seis. O Brasil sai de Tóquio com uma derrota que servirá de alerta.