Crítica à CONMEBOL e ao Racismo no Futebol
Crítica à CONMEBOL e ao Racismo no Futebol
No último jogo da equipe Sub-20 do Palmeiras contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores Sub-20, o jogador Luighi Hanri Sousa Santos foi vítima de insultos racistas por parte da torcida adversária. Em pleno 2025, cenas absurdas como essa continuam acontecendo nos gramados sul-americanos, e a indignação se torna ainda maior porque já sabemos exatamente o que vem depois: nada. Nenhuma atitude séria, nenhuma punição exemplar, apenas notas protocolares e discursos vazios.
A cada novo caso de racismo no futebol sul-americano, fica evidente que a CONMEBOL e outras instituições responsáveis pela organização do esporte seguem de braços cruzados diante de um crime recorrente e revoltante. O que aconteceu com Luighi não é um episódio isolado, mas sim um reflexo da inércia e da conivência das autoridades do futebol.
Gestos racistas vindos das arquibancadas, jogadores denunciando, clubes emitindo notas de repúdio e, no fim, nada acontece. Multas simbólicas, punições brandas, discursos vazios. Enquanto isso, os atletas seguem expostos a humilhações inaceitáveis e o futebol continua sendo palco de um problema estrutural que as autoridades fingem combater.
Até quando a CONMEBOL e as federações nacionais continuarão sendo cúmplices desse crime? O silêncio, a inércia e a falta de punição exemplar são, na prática, um aval para que o racismo siga impune. Lamentável.