No dia 30 de novembro de 2024, o Estádio Monumental de Núñez foi palco de uma das finais mais memoráveis da história da Copa Libertadores. Botafogo e Atlético Mineiro entraram em campo para decidir o título, mas ninguém poderia prever o enredo épico que se desenrolaria.  

Logo aos 29 segundos de jogo, o volante Gregore, do Botafogo, foi expulso após uma entrada dura que atingiu a cabeça de Fausto Vera, do Atlético. O árbitro Facundo Tello não hesitou: vermelho direto. A torcida do Botafogo ficou atônita, e o desafio que já era imenso tornou-se hercúleo.  

Ainda assim, o Botafogo mostrou que garra e determinação são marcas da estrela solitária. Mesmo com um a menos, a equipe carioca segurou as investidas do Atlético e, aos 35 minutos, abriu o placar com Luiz Henrique. Ele recebeu um passe preciso na entrada da área, dominou com categoria e soltou um chute cruzado indefensável, deixando o goleiro Everson sem reação.  

O segundo gol veio pouco antes do intervalo, aos 44 minutos, quando Alex Telles converteu um pênalti com tranquilidade, ampliando a vantagem para 2 a 0. A pressão sobre o Botafogo aumentou no segundo tempo, e o Atlético diminuiu a diferença logo aos 47 minutos com Vargas, que aproveitou uma sobra na área para marcar.  

Com o placar apertado e o tempo se esgotando, o Botafogo demonstrou uma resiliência extraordinária. Mesmo com jogadores exaustos, a equipe se manteve firme e garantiu o título com um gol de Júnior Santos nos acréscimos, aos 90+7 minutos, em um contra-ataque letal que selou o destino da partida.  

A conquista do Botafogo, com um jogador a menos durante quase todo o jogo, será lembrada como uma lição de superação e união. A estrela solitária brilhou intensamente em Buenos Aires, e o título da Libertadores de 2024 agora pertence ao glorioso Botafogo. Uma noite para entrar para a eternidade.