Se você fechar os olhos e escutar bem, consegue ouvir o barulho das ondas quebrando no mar e o grito apaixonado da torcida santista ecoando na Vila Belmiro. É o som do retorno. Um som que carrega história, emoção e, acima de tudo, resistência. Pois é, meu amigo, **o Santos está de volta à Série A do Brasileirão em 2025**, e com ele volta também aquela mística que só um clube que já foi casa de Pelé, Robinho e Neymar pode ter.
A jornada foi árdua, e quem acompanhou sabe: cair para a Série B não é só um golpe no orgulho de um time gigante, mas também um chamado à reflexão, à reconstrução. Em 2024, o Santos fez exatamente isso: olhou para o espelho, percebeu as cicatrizes e decidiu que era hora de recomeçar. Não foi uma caminhada fácil. Entre estádios modestos e campos onde o glamour da elite dava lugar à poeira da persistência, o Peixe encontrou sua nova essência.
E que temporada de recuperação foi essa, hein? Com 36 jogos disputados até o momento, o Santos acumula 20 vitórias, 8 empates e 8 derrotas, somando 68 pontos e liderando a Série B. O ataque marcou 57 gols, enquanto a defesa sofreu 28, resultando em um saldo positivo de 29 gols. A média de pontos por jogo é de 1,89, refletindo a consistência da equipe ao longo da competição.
Individualmente, o atacante Guilherme se destaca como artilheiro do time, com 11 gols marcados, e também lidera em assistências, com 9 passes para gol. Esses números evidenciam a importância de Guilherme na campanha de retorno à elite do futebol brasileiro.
Na última rodada, em um confronto decisivo contra o Coritiba no Couto Pereira, o Santos venceu por 2 a 0, com gols de Wendel Silva e Otero, garantindo matematicamente o acesso à Série A. A torcida invadiu as ruas de Santos como se fosse Carnaval fora de época. As crianças pintaram o rosto, os avós choraram de emoção e os mais jovens, aqueles que nunca tinham visto o time em um momento tão difícil, entenderam finalmente o que é ser santista: é sofrer, acreditar e, no final, renascer.
Agora, o horizonte de 2025 se abre com promessas e esperanças. O Santos voltou para onde sempre pertenceu, mas com aprendizados que só quem cai e levanta pode carregar. É tempo de planejar, de sonhar com novas conquistas e, claro, de nunca mais subestimar a força do escudo que carrega o nome de uma cidade inteira. Porque o Peixe é grande. Sempre foi. E 2025 será o ano em que ele vai provar isso de novo.
