Mark Zuckerberg, CEO da Meta, se pronunciou recentemente sobre a questão da censura em suas plataformas. Ele anunciou uma série de mudanças nas políticas de moderação de conteúdo, destacando o fim do programa de verificação de fatos nas plataformas da Meta, como o Facebook e o Instagram.
Zuckerberg criticou o que ele descreveu como "cortes secretas" na América Latina e a "institucionalização da censura" na Europa, sugerindo que essas práticas dificultam a inovação e a liberdade de expressão. Ele afirmou que a Meta substituirá os verificadores de fatos por um sistema de "Notas da Comunidade", similar ao usado pelo X, onde os próprios usuários poderão fornecer contextos ou correções às publicações. O objetivo, segundo ele, é reduzir erros e combater a censura que ele considera excessiva.
Além disso, Zuckerberg mencionou uma colaboração com o governo dos EUA para resistir a governos ao redor do mundo que buscam censurar mais, especialmente em um contexto onde ele acredita que os EUA têm proteções constitucionais mais robustas para a liberdade de expressão. Ele também apontou para a necessidade de simplificar as políticas de conteúdo e focar na redução de erros que poderiam silenciar indevidamente usuários.
Essas declarações e mudanças foram recebidas com diferentes reações. Alguns veem isso como um movimento positivo para a liberdade de expressão, enquanto outros temem que possa levar a um aumento na disseminação de desinformação, dada a substituição dos verificadores profissionais de fatos por um sistema baseado na comunidade.