Os Los Angeles Rams, meus amigos, saíram de Santa Clara com uma vitória por 12 a 6, mas o verdadeiro espetáculo aconteceu fora das quatro linhas. O San Francisco 49ers não apenas perdeu no placar; perdeu a compostura, o foco e, provavelmente, qualquer esperança de playoffs. E tudo isso graças a um momento "estrela" protagonizado por De'Vondre Campbell, que, em plena crise de linebackers, decidiu que o banco era mais confortável do que o gramado.
Pense na cena: Kyle Shanahan, de fone no ouvido e semblante tenso, se vira para Campbell e solta o convite: "Tá na hora, meu amigo!"A resposta? “Não tô afim, professor.” O queixo de Shanahan deve ter batido no chão mais rápido do que uma blitz defensiva. Enquanto isso, os Rams, comendo pelas beiradas, aproveitaram o caos alheio para vencer no duelo de defesas e field goals.
O placar de 12 a 6 é digno de um jogo que o torcedor prefere esquecer, daqueles que só animam quem está disputando uma liga do Fantasy. Foi quase uma disputa de quem consegue não marcar touchdowns. Matt Stafford, aliás, deve ter saído do Levi's Stadium com o sentimento de "valeu, mas podia ter sido melhor".
Do outro lado, o San Francisco 49ers entrou em modo autodestruição. Além da toalha na cabeça de Campbell, George Kittle, o porta-voz do inconformismo, despejou toda sua frustração, lembrando que um time só anda quando todos remam na mesma direção. O problema é que, no caso de Campbell, o remo nem saiu do lugar.
O resultado deixa os Rams vivos e bem posicionados para brigar por uma vaga nos playoffs. Como aquele convidado discreto que ninguém nota no início, eles vão ganhando força na NFC West. Já o 49ers, outrora cotado como favorito, parece o primo que prometeu trazer a carne do churrasco e apareceu só com farofa.
No final das contas, a vitória dos Rams é mais um passo firme em busca de janeiro. Enquanto isso, os 49ers precisam juntar os cacos, mandar Campbell para um destino desconhecido e lembrar que, na NFL, um time só vence quando todos entram em campo. Porque, afinal, no futebol americano, o jogo não perdoa quem desiste.