A noite de ontem, na NBA, foi daquelas que fazem o basquete parecer mais que um jogo. Foi sobre emoção, história e, claro, um toque de rivalidade. Klay Thompson, agora vestindo o uniforme do Dallas Mavericks, voltou pela primeira vez à casa que foi sua por mais de uma década: o Chase Center, lar do Golden State Warriors.
Antes do salto inicial, o clima já estava carregado de nostalgia. As luzes se apagaram, e as telas gigantes exibiram um vídeo tributo ao homem que ajudou a construir uma dinastia. Cada arremesso decisivo, cada comemoração, cada momento em que Klay foi mais do que um jogador – foi um símbolo. A torcida dos Warriors aplaudiu de pé. Não havia rivalidade que apagasse o respeito por alguém que foi essencial em tantas conquistas.
Quando a bola subiu, Klay mostrou por que ainda é uma força na liga. Com a precisão que só ele tem, acertou seis bolas de três, somando 22 pontos em uma atuação sólida. Mas não era só basquete: cada cesta parecia uma conversa com o passado, um lembrete de que ele continua sendo Klay, agora defendendo outras cores.
Do outro lado, Stephen Curry, seu antigo parceiro de tantas batalhas, parecia determinado a mostrar que a era dos Warriors segue viva. Curry marcou 37 pontos, sendo os últimos 12 da equipe em uma performance digna de superestrela. Ele foi o maestro que orquestrou a vitória do Golden State por 120 a 117, em um jogo decidido nos detalhes.
Mas talvez o placar tenha sido o que menos importou. Para os fãs, foi uma celebração do legado de Thompson e do impacto que ele teve – e ainda tem – na NBA. Para Klay, foi uma chance de revisitar um passado glorioso e mostrar que seu futuro nos Mavericks também tem potencial para ser memorável.